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História

HISTÓRICO E CONCEITOS

Com mais de 2 décadas de atuação na área de transporte, os membros da ABEETRANS vivenciaram as principais mudanças no setor de infraestrutura do Brasil, além de tendências internacionais sobre normas, procedimentos e tecnologias aplicadas.

Diante do crescimento das áreas urbanas e a utilização dos meios de transporte, se faz necessário compreender as particularidades de cada região e promover soluções práticas, eficientes e seguras, para garantir o desenvolvimento e principalmente, a integridade dos usuários das vias, ou seja, todos nós.

É neste contexto que a ABEETRANS está inserida, com a proposta de compreender o mercado, as características locais, tecnologias e tendências internacionais, normas e a aplicabilidade de soluções.

O TRÂNSITO AO
LONGO DOS ANOS

Os problemas de tráfego são tão antigos quanto o Império Romano. A causa básica, como nos dias atuais, era o pobre planejamento das cidades, com vias que convergiam aleatoriamente de diversos quarteirões para um ponto central.

Na Roma antiga, Júlio César proibiu o tráfego sobre rodas durante o dia, medida que foi gradualmente estendida para outras províncias como uma forma de limitar o acesso e garantir um mínimo de circulação.

Em 1500, Leonardo da Vinci, prevendo uma solução revolucionária para os problemas de tráfego, sugeriu separar o trânsito de veículos e pedestres pela criação de rotas em dois diferentes níveis. Na Europa do século 17, os congestionamentos levaram à proibição do estacionamento em certas áreas e à criação de vias de mão única.

O advento dos trens, causaram problemas crescentes aos sistemas de controle de tráfego, visto que em certos momentos os fluxos eram subitamente maiores, particularmente nos terminais e nas entradas das cidades. O automóvel, que inicialmente ampliou sua velocidade e posteriormente sua quantidade, rapidamente gerou uma nova situação que veio a se caracterizar como um dos principais problemas da sociedade industrial do século 20.

O CONTROLE
ELETRÔNICO DE TRÂNSITO

O controle de tráfego é, fundamentalmente, a supervisão do movimento de veículos, pessoas e bens, com o objetivo de garantir eficiência e segurança.

Uma rodovia pode ser considerada eficiente quando acomoda as necessidades para a movimentação dos seus usuários ao menor custo possível. Pode, ainda, ser tida como segura ao reduzir ou eliminar os acidentes. Desta forma, o controle eletrônico de trânsito tem como principal objetivo a organização do movimento de pessoas e bens da maneira mais segura e eficiente possível.

Apesar destes dois objetivos (segurança e eficiência) estarem conceitualmente alinhados, muitas vezes são conflitantes. Um exemplo: a instalação de semáforos, que propicia maior segurança, representa redução da eficiência e da mobilidade, resultando aumento do custo da operação.

Segurança, portanto, não pode funcionar como um conceito isolado.

Naturalmente, a busca por um sistema de transporte seguro e eficiente deve incluir a interação com os dois principais agentes deste cenário: o motorista e as vias de escoamento de tráfego.

Para manter o veículo em operação segura e eficiente, o motorista recebe informações de variadas fontes. A maior parte das informações imediatas vem diretamente de seu veículo. Outras informações chegam a ele pela sinalização da via, infraestrutura local e até por sensações físicas ao dirigir.

O controle de tráfego deve considerar também o projeto das vias, que podem ser rodovias (alta velocidade), vias arteriais (que ligam áreas urbanas) e vias locais (que conduzem o fluxo em pequenas porções de uma região).

A hierarquia das vias com diferentes níveis de acesso é muito importante para o controle de trânsito. Congestionamentos e acidentes frequentes estão quase sempre relacionados a um planejamento inadequado. As ações de controle de tráfego nestas condições podem ajudar, porém não substituem um adequado projeto viário.

ELEMENTOS DE
CONTROLE DE TRÁFEGO

O controle das vias, no seu nível mais elementar, é obtido pelo uso de sinais, indicadores e marcas.

Um elaborado grupo de padrões é usado para garantir o entendimento, de forma clara e simples, das instruções pelos condutores. A clareza desta comunicação, porém, não se faz suficiente para garantir segurança e eficiência ao trânsito. Um bom programa de treinamento e educação para o trânsito é necessário para que os condutores tenham conhecimento das regras e das ações requeridas para cada um dos tipos de dispositivos de controle.

Cada um dos dispositivos de controle de tráfego é orientado por padrões de projeto e uso. Normas também são usadas para o posicionamento dos dispositivos de controle em cada situação. Por exemplo, os sinais em vias expressas de alta velocidade devem ser posicionados levando em consideração o tempo de percepção e ação do condutor. Qualquer falha neste procedimento eleva o risco de um acidente.

O projeto e o uso dos controles de tráfego devem reconhecer a grande diversidade de tipos de veículos. Tais sistemas devem ser tão úteis a pedestres e ciclistas quanto aos caminhões de várias toneladas. Na verdade, não são as diferenças de tamanho e peso em si que são importantes, mas suas implicações na performance do veículo, de forma que estes sinalizadores tenham eficácia em qualquer situação. Atualmente, os conceitos e dispositivos de controle vem sofrendo uma revolução, fruto da ampliação dos recursos promovida pela eletrônica aplicada. Sistemas de transmissão de dados, computadores, sistemas de monitoramento e controle vem integrando o acervo de recursos para garantir segurança e eficiência.

Sistemas de registro fotográficos de infrações de trânsito têm sido extensamente utilizados, com grande sucesso, como um dos principais agentes para a mudança de comportamento dos condutores, particularmente em países com problemas crônicos de desrespeito a sinalização e elevados índices de acidentes.

TÉCNICAS EMPREGADAS

Os dispositivos de controle de trânsito, individualmente ou integrando sistemas, ajudam os condutores a tomarem decisões seguras, eficientes e tecnicamente consistentes.

Existem quatro elementos básicos em um sistema de controle de tráfego.

1 – Computadores
2 – Sistema de comunicação
3 – Semáforos e equipamentos associados
4 – Detectores de veículo

As informações sobre o fluxo são detectadas pelos equipamentos e transmitidas ao sistema computadorizado para processamento. A contagem de veículos, sua classificação por tipo, assim como sua velocidade podem ser enviadas ao computador principal. O computador, então, processa o fluxo de tráfego de forma a determinar a sequência de abertura dos vários semáforos que compõem aquele grupo de controle. O operador pode intervir, a qualquer tempo, corrigindo ou alterando as ações propostas pelo sistema automático.

Os controladores de tráfego também atuam na restrição do fluxo veicular. Assim como os controladores de tráfego podem aumentar a eficiência do movimento, eles também poderão ser usados para criar áreas de impedimento que restringem o tráfego em áreas sensíveis. Mais usado em cidades antigas, cujo sistema viário não suporta a demanda, zonas de restrição formam barreiras que promovem o desvio da maior parte do fluxo para vias alternativas, criando áreas de menor densidade.

Sistemas para restrição de tráfego incluem também programas para priorizar pedestres ou certos tipos de veículos. Existem também equipamentos voltados a conter ou coibir a circulação de certos tipos de veículos. Como exemplo pode-se apontar a dificuldade de alguns municípios próximos a rodovias com pedágios instalados, que se transformam em rotas alternativas para o transporte de carga, que na tentativa de reduzir o custo, evitam os pedágios, circulando em áreas urbanas, complicando o fluxo local e danificando a malha viária do município. A instalação de equipamentos de monitoramento ou até mesmo registro fotográfico permitem o acompanhamento ou mesmo a imposição de sanções conforme o caso.

NOVOS CONCEITOS

Os avanços rápidos e contínuos na eletrônica e tecnologia da computação são um grande elemento impulsionador dos novos conceitos em controle de tráfego viário. Veículos com computadores de bordo e comunicadores poderão receber do controle de trânsito central instruções sobre o melhor caminho até o destino.

computador de bordo também poderá informar ao computador central o seu tempo de viagem e velocidade para ser usado como parte da informação a ser processada. Em sistemas ainda mais avançados, a temporização dos semáforos será coordenada instantaneamente pelas informações recebidas dos veículos próximos. Mais do que simplesmente acomodar o trânsito de veículos por meio de uma rede local, o sistema poderá redefinir padrões de circulação.

Comunicadores e computadores poderão auxiliar o movimento de veículos comerciais em áreas urbanas. Equipamentos serão capazes de alterar a escala de entregas de veículos de carga em movimento, otimizando a distribuição de produtos, seja em função das condições da via, seja em função das necessidades da empresa de entrega ou de seus clientes. Para as empresas, isto significa redução de custo e, para seus clientes, melhora nos serviços.

Usuários de transportes coletivos poderão receber informações mais precisas sobre o tempo de viagem e disponibilidade de ônibus ou trens. Se informações mais confiáveis forem fornecidas na casa ou escritório dos usuários, o sistema pode evitar picos de sobrecarga, fazendo os serviços mais adequados e a viagem mais confortável para o passageiro.

Finalmente, no futuro poderá ser implantado um sistema de controle automático para condução de veículos, no qual o motorista, ao chegar em uma estação autorizada, entrará na via, que determinará os espaços frontais e laterais a serem respeitados velocidades limites e demais parâmetros, diretamente ao computador de bordo.

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